segunda-feira, 5 de abril de 2010

A malhada encantadora da terra da garoa

Quando a vimos olhamos meio de lado já com aquele pré-julgamento idiota, mas quebramos a cara e feio! Estavamos sentados à mesa da boate e ela veio conversar conosco, perguntou se éramos de Salvador, dissemos que sim. Ela achou que fossemos de fora e quando escutou meu sotaque híbrido, ficou mais desconfiada ainda. A mulher era grande e forte, para cada grupamento físico poderia se acrescentar um "ão". Ela não conversou muito não, já sabia bem o que queria, olhava pra Deka fixamente e certa feita aproximou-se e disse: - Você é linda... Pois é, rápida e objetiva. Deka que não é boba nem nada sacou na hora. Um cantinho estratégico e beijos tórridos. Eu só observava com certa distância dando cobertura para evitar engraçadinhos se aproximando, aí a surpresa. A moça me olhou (eu estava tenso confesso) me puxou pela mão e disse: - Fica mais perto. Ela percebeu que minha mão estava gelada. Deka se acabou de rir. Enquanto isso, beijos e mais beijos...
Foi um dos encontros mais bacanas, rápidos e intensos que já tivemos. A moça tinha um sorriso largo, alegre, nos tratou super bem, foi simples de maneira tal que até ficamos espantados.
Um momento delicado, sensual e super agradável. Deka ficou feliz da vida e eu ainda comentei com ela: - E o povo de nossa terra querida, nossa amada bahia enrola tanto, faz estardalhaço por muito menos e enrola mil vezes mais desnecessariamente. Foi um momento de reflexão grande que tivemos em relação aos encontros que marcamos.
Foi muito sensual, sem nudez, sem sexo, sem pressa apesar de rápido, sem artificialidade e tenho que dizer o que disse a Deka em relação à nossas aventuras: " - Foi o momento mais gostoso que vi em minha vida! Uma química mágica, de intensidade desproporcional e contagiante ".

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