domingo, 28 de agosto de 2011

Precipitação, amor e balelas contemporâneas.

Vejo que o que mais leva pessoas a se meter em furadas que não dão certo, é a ansiedade de querer tudo pronto e perfeito o mais rápido possível e sem nem conhecer direito. Nos relacionamentos de hoje, no primeiro desafio, joga-se tudo para o alto e na mesma intensidade que veio o amor ele se vai... A paciência foi descartada, o amor não pode passar por turbulências...

As idealizações mentais não permitem que o amor seja simplesmente amor, fazem dele uma equação pronta e pessoal, que deve ser daquele jeito e ponto final. Esse amor de hoje é copo plástico, os relacionamentos são latinha de bebida... Mesmo para encontros casuais é preciso um pouco de amor, essa coisa de fazer o que vem na cabeça sem gostar de si, é furada... Se nada sentes por um outro alguém, e se ainda assim te entregas aos braços desse vazio amoroso, não és digna nem de si...

No amanhecer do dia seguinte, apenas dor de cabeça, ressaca física e moral, e o vazio agora parece maior... Mesmo uma sucessão de eventos similares a este não preenche o valor de um amor real. Fuga momentânea que nada resolve e trás apenas problemas. Enfim, trato meu amor com muito amor, e amo as flores que andam em meu jardim, todas elas trato com carinhos mil, flores diversas, todas elas, hei de regar com afeto e um dengo quase sem fim, até o quanto elas gostarem e quiserem isso de mim.

Beijinhos.

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